sábado, 28 de novembro de 2015

domingo, 22 de novembro de 2015

sábado, 21 de novembro de 2015

Atleta

Todas as vezes em que resolvo me tornar um atleta respeitado mundialmente, acabo (re)descobrindo esta triste verdade: contusões doem.

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Vou voltar aos esportes menos agressivos, como o ping-pong, por exemplo, e tentar esquecer o comentário que me desmotivou da última vez:

"- Sabe o nome deste tipo de saque que você usa? Saque-lixo!"

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A moral é uma só: basquete é cool, chineses são cool e a máfia é cool, mas isso não significa que jogar uma partida de basquete contra a máfia chinesa também seja.

sábado, 7 de novembro de 2015

"Hey, love my garden!" (Frank Serpico)






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 "- I like your garden."

 "- Hey, love my garden."

  "- Ok, I love your garden."

  "- You know what they say, don't you?"

 "- No, what they say?"

 "- If you love a man's garden,"

 "you gotta love the man."



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E não é Björling, é Di Stefano.
Você pode escutar melhor daqui.

(Giuseppe Di Stefano - E lucevan le stelle)

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(Jussi Björling - Una furtiva lagrima)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Incontinência

Incontinência.

Sentido?
Sim, bastante.

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Um dia um diplomata, em tom pra lá de galhofeiro, vai nos contar (novamente) esta história.
Tem a ver com uma garrafa de cachaça vulcânica, um banheiro quebrado e uma caixa d'água vazia.

Mas são contos de uma outra remota época.
Ninguém aqui faz mais isso, certo?

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Música Salva! (24) - Dor de pantufas

(Overnight - Chilly Gonzales)

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Merecia uma edição mais elaborada do Música Salva!, mas eu não tenho tempo e essa música não sai da minha cabeça há dias.

Se possível, ouçam até o último suspiro. 

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Caras como esse fazem a gente se sentir menos músico ainda do que já é. 
Devem ser as pantufas.
Ou essa dor toda.
Mais precisamente, a dor incontida entre 2min8seg e 2min40seg de vídeo.
(Uma colherzinha de desgosto com mais umas duas de resignação.)

Ou é só a velha dor de pantufas.
Só pode ser isso.
Vai ver que é.

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É. Ser artista dói, meu camarada.
Não é vida pra gente.
Vâmo deixar pra quem tem cojones.

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Agora pra descontrair e todo mundo voltar feliz pra casa:

(Singalong - Chilly Gonzales)

sábado, 24 de outubro de 2015

Eu gosto é do estraguuu

"...eu gosto é do gastuuu..."

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(O velho e o moço - Los Hermanos)
Álbum: Ventura

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"...ahhh, tanto faz, que o que não foi não é..."

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"...vou levando assim, que o acaso é amigo..."

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Passarin concreto

"Todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho,


Eles passarão...
eu passarinho!"

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É o João-de-Barro-Areia-Aço-Cimento-Brita-Cobre-Estanho.

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Aqui não, Aroeira, aqui é Pica-Pau.

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Não tenho ideia de que pássaro seja este, embora meu pai tenha inventado um nome, fingindo que sabia. 

Algum ornitólogo ajuda a gente aí.
Chama o Quintana!

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Chama o Caetano!

Asa, asa
Caetano é Jóia!
Jóia rara!
Já há muito tempo mandando os nudes.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Música Salva! (19) Stuck in the middle with you

Hoje, esse Música Salva! poderia ter outro nome.
E esse nome seria: "Irônico".

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Foi enviado em meados de 2013 pra uns poucos amig... (que palavra mais feia, me desculpem o baixo nível).

As imagens ficam mais nítidas neste link ou basta clicar sobre as mesmas e fazer o download.

Para além disso, é só a ficção.
Nada pra se acreditar.

Re-dedicado aos amig...
Ah, deixa pra lá...

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https://drive.google.com/file/d/0B47ILHCgNnErZ0VGdnVqNFpYUms/view?usp=sharing 
 Fazendo uma nova análise, a "arte do talvez" é também a "arte da conveniência".
E nisso, esse pessoal tá mandando muito bem.

https://drive.google.com/file/d/0B47ILHCgNnErR2ZiSlFUZTMtV1U/view?usp=sharing

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Mas, pra mim, aquela que fala direto ao coração é mesmo esta:

 De ranger o osso.

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Acho que foi no genial "A Consciência de Zeno" que li isso:
"O ausente nunca tem razão".
 E esse título ninguém me toma.
I'm late again.
Sempre.

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Porém, se não for pedir muito, 
try to show some respect, amigos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Chão de Estrelas

Quando o céu é como um copo de leite azedo detestável, sobra o chão.
E chão, aqui dentro há de sobra.

Chafurda, malandro!
"É a lei do lugar."
"Salpicava de estrelas nosso chão..." 



 

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(Mutantes - Chão de Estrelas)
Compositores: Orestes Barbosa e Sílvio Caldas
Álbum: A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado

sábado, 10 de outubro de 2015

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Música Salva! (22) - Só do que a mão alcançar

Esse é em homenagem ao mestre cirandeiro que se embrenha na fuloresta, samba maracatu rural, toca rabeca, viola nordestina, guitarra e ainda acha tempo pra brincar com as palavras de uma forma bonitamente divertida.

Não bastasse isso, por saber viver "só do que a mão alcança", ainda divide o tesouro em quantas partes for necessário. Do "baque solto somente" de 2005 ao "baile solto" de 2015, creio não haver nada que valha a pena soltar nessa curta porém consistente e poderosa discografia.

E tudo ali, ao alcance da mão:


http://www.mundosiba.com.br

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(Siba - Três carmelitas)
Álbum: De baile solto (2015)

te mando as rimas que há pouco eu fiz
tem uns buracos depois ajeito
vê o que acha e aí me diz
um troço doido, nem sei direito
a casa antiga que eu conheci
tinha umas sombras que o sol cortava
a luz dum jeito que eu nunca vi
tu me sonhando eu te imaginava
os teus cabelos não tinham fim
teus brincos tinham memória e plástico
andamos juntos pelo jardim
sorrindo prismas e pérolas e pétalas e pássaros

e eu pressentindo uma coisa ruim
como um aviso que não chegasse
te ouvir dizendo: “olha o capim”
cortaram ontem mas já renasce
tem uns cavalos vem sempre aí
comer as ramas da cor de azeite
tu vem mais cedo outra vez daí
de manhãzinha se bebe um leite
você dizia: “mamãe tá aí”
ouvindo as gias que raspam os cântaros
fiz uns desenhos vem ver aqui
o rosto dela com mirras e cânforas e bálsamos


"flutuar suspende as dores
e sonhar reacende as cores"


Chega um momento na vida em que só flutuar ameniza.
Já pra poder sonhar, aí é preciso o inimigo dormir.
 
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(Siba - O inimigo dorme)
Álbum: De baile solto (2015) 

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Um de vocês grita aí o "tâmo afim!", se possível.

domingo, 27 de setembro de 2015

sábado, 26 de setembro de 2015

Música Salva! (21) - There's definitely, definitely, definitely no logic

Essa edição vai sem muitas palavras, por motivos óbvios.





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(Björk - Human Behaviour)
Versão: Live MTV Unplugged 1994

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 Para a versão original, com vídeo do excelente Gondry, martele os gifs.

https://www.youtube.com/watch?v=KDbPYoaAiyc&index=1&list=RDKDbPYoaAiyc

https://www.youtube.com/watch?v=KDbPYoaAiyc&index=1&list=RDKDbPYoaAiyc

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

I Was a Teenage Werewolf

"A Midwest monster
Of the highest grade
All my teachers thought
It was growing pains, oh no no
Somebody stop this pain, ohhh..."
 
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"Mesmo se eu cantasse
Todas as canções
Todas as canções
Todas as canções
Todas as canções do mundo
Sou bicho do mato"

sábado, 12 de setembro de 2015

Hidráulica e Pneumática - Módulo Último

Encerrando mais um caderno, colocamos um ponto final na série e no nosso curso intensivo em oito módulos sobre as maravilhas da Hidráulica e da Pneumática. Esperamos que o conteúdo desenvolvido tenha conseguido percolar de forma clara e objetiva pelas baías, golfos e canais da importância premente de sermos, a cada dia e cada vez mais, hidráulicos e pneumáticos por inteiro.

Seres fluidos. Insípidos. Inodoros. Incolores.
Sem tanta humanidade que humano não é gente.

É, é preciso parar de ser assim.

 

domingo, 30 de agosto de 2015

Música Salva! (20) - A maneira de ver


Quando crianças, uma de nossas moradas foi uma casinha singela que tinha umas bananeiras lá no fundo do quintal. Elas eram usadas pela nossa gangue para treinamento de chutes e socos. Bananeira é uma coisa boa de chutar e socar, porque não machuca quem bate. Só a bananeira.

Não me orgulho desse passado violento, mas éramos muito jovens, não recebíamos orientação e não entendíamos nada sobre o olhar do coração. Todas as nossas forças estavam voltadas para esta obsessão sangrenta que consistia em nos tornarmos uma gangue de ninjas. E as bananeiras sofreram por serem as plantas mais macias do quintal.
Quintal do nosso olhar, olhar sem coração.

Muitos anos depois, um pouco mais esclarecido e tendo cumprido todas as missões mais difíceis e perigosas que me foram confiadas, me questiono se valeu mesmo a pena toda aquela devastação apenas para me tornar um ninja renomado.

Sim, valeu, porque é muito especial ser um ninja de renome, mas, se fosse hoje, eu faria as coisas de uma maneira diferente.

Afinal, todos temos um passado e até o Donato já foi "A Bad Donato".

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 É bananeira. É de fundo de quintal. É quintal do seu olhar. É olhar do coração.
O resto, sei lá. Isso já é lá com vocês.


(Bananeira - João Donato e Gilberto Gil)
Disco: Lugar Comum - 1975

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Agora é hora de aventura!


Encontre um ninja escondido na imagem abaixo e reivindique sua surpresa na barraquinha de prêmios próxima à roda gigante!

Boa sorte!

Atenção: os prêmios serão distribuídos apenas aos 100 primeiros colocados.